• O pombo é um dos maiores transmissores de doenças urbanas que existem, sendo até apelidado de “rato com asas”. O Centro de Controle Zoonoses (CCZ), alerta sobre os cuidados necessários e orienta como combater essa praga urbana.
• Os pombos são aves mansas, que se encontram em grande número nos centros urbanos, onde se adaptaram muito bem devido a vários fatores, dentre eles, a facilidade de encontrar alimento e abrigo. Os gaviões são seus inimigos naturais, porém, o maior problema é que não há gaviões nas cidades, sendo assim, não é uma boa opção para controle, tornando o pombo um grave problema ao homem.
• Os pombos domésticos são descendentes dos pombos das rochas do Mediterrâneo, cujo nome científico é Columbia lívia. Foram trazidos para o Brasil no início da colonização portuguesa por imigrantes Europeus no século XVI.
• A reprodução desta ave é rápida, o que gera uma população cada vez mais crescente. No clima em que vivemos, a reprodução da espécie acontece entre 5 e 6 ninhadas por ano. Fazem ninhos em telhados de casas, torres de igrejas, prédios e beirais de janelas, entre outros, e usam estes locais como pontos de observação.
• Segundo, a tecnóloga do Centro de Controle Zoonoses (CCZ), Marli Moreira de Souza, em Limeira os pombos são causa de grande incômodo à população e de preocupação às autoridades sanitárias, pois, em liberdade, eles permanecem próximos de habitações humanas, onde o acúmulo de suas fezes, penas e piolhos podem causar vários problemas. Problemas:
• “Os pombos causam como sujeira, danos à pintura de veículos e ao patrimônio histórico e artístico, morte de plantas ornamentais e gramados, entupimento de calhas ou tubulações de água de chuva, apodrecimento precoce de forros de madeira, contaminação de alimentos, transmissão de doenças aos humanos e animais domésticos, além de infestação por piolhos que parasitam os pombos”, diz a tecnóloga.
• Embora incomodem ou possam causar alergia, o piolho dos pombos não é motivo de pânico para a população, pois dificilmente picam um humano, pois têm preferência pela temperatura corporal dos pombos que é bem mais alta do que a dos homens. Doenças:
• As doenças transmitidas a humanos e animais domésticos são várias: criptococose, histoplasmose, ornitose, salmonelose, toxoplasmose, encefalite, dermatites, alergias respiratórias, doença de Newcastle, aspergilose e tuberculose aviária, entre outras. Confira as características de algumas delas:
• Criptococose: são micoses profundas, que afetam o sistema nervoso central. Os sintomas são: febre, tosse, dor torácica, podendo ocorrer também cefaleia, sonolência, rigidez da nuca, acuidade visual diminuída, agitação e confusão mental. São transmitidas através da inalação de poeira contendo fezes de pombos contaminadas pelos agentes etiológicos.
• Histoplasmose: também são micoses profundas, que têm afinidade pelo sistema respiratório. Os sintomas que podem ocorrer variam desde uma infecção asss são: febre, diarreia, vômitos e dor abdominal. É transmitida através da ingestão de alimentos contaminados com fezes de pombos contendo o agente etiológico.
• Toxoplasmose: é uma doença infecciosa, congênita ou adquirida, que pode se manifestar de forma assintomática na maioria dos casos, até mesmo sem causar nenhum dano, caso o hospedeiro não esteja com seu sistema imunológico comprometido, também pode acarretar abortos e nascimento de fetos mal formados.
• Dermatites: são provocadas pela presença de ectoparasitas (ácaros) na pele, provenientes das aves ou de seus ninhos. Medidas de controle:
• Segundo a tecnóloga, apesar de não pertencerem a uma espécie nativa do Brasil, os pombos são amparados pela legislação de proteção à fauna.
• “Qualquer ação de controle que resulte na morte, danos físicos, sofrimento ou apreensão desses animais pode ser considerada crime passível das penas previstas em Lei. Por isso, as medidas de controle recomendadas baseiam-se no impedimento do acesso das aves a alimentos e abrigos e de reprodução”, explica Marli.
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